E. M. de Melo e Castro –“De repente”
e de repente a língua se liberta do peso que se teve. água corre na água. o corpo livre e abrem- se os seIltidos no orgasmo da luz ver e não ver ouvir e não ouvir tocar e não tocar cheirar e não...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Mais difícil”
mais difícil é falo que falá-lo mais difícil é língua do que lua mais difícil é dado do que dá-lo mais difícil vestida do que nua mais fácil é o aço do que achá-la mais fácil é dizê-la que contê-la...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Mamilos”
mamilos ilhas do mar elástico flores na pele do peito negro loiro perfume volume clítoris da face do êxtase vento oscilando cúpula no mastro glande rubra de neve na pele do deserto areia movediça cetim...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Pampoeta”
o poeta é a merda do universo: possui todas as características do dejecto. Concentra em si a digestão do gesto; a genofagia do êxtase; a plastocontracção do fluído; a cagoécia espantorreica do astro; a...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Pernas”
se olho as tuas pernas digo duas pernas sem pensar mais nas pernas que nas pregas mas sinto as tuas pernas duas pernas mais do que sinto as pregas como pregas e nem pregas nem pregos nem pregões me...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Pesquisa”
da pouca pesca a pedra surge como sombra de vício de encontrar uma forma textura que propõe seduzindo o sinal desvendar a pesquisa é o início a sedução do olhar o sinal que se abre para ler e contar...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Poética Pícara”
A poesia é um gozo um uso sabido do uso errado A poesia é um gozo e se o não é a culpa é do vizinho do lado A poesia é um gozo de palavras paralelas daquelas...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Queda no Real”
entre o real e o irreal está a ambiguidade do imaginário entre o real e o imaginário está a ambiguidade dupla da invenção entre o imaginário e o irreal está a duplicidade ambígua da fantasia entre o...
View ArticleE. M. de Melo e Castro –“Poesia Visual”
todos os poemas são visuais porque são para ser lidos com os olhos que veem por fora as letras e os espaços mas não há nada de novo em tudo o que está escrito é só o alfabeto repetido por ordens...
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